MUITO OBRIGADO A TODOS!

Foram 6 edições da Outlaw250.

Todas com suas características – desde a chuva e o frio em seu início em 2012 e com temperaturas escaldantes a partir de 2014.

Em todas edições, o público trouxe o seu calor e e sua diversidade colorida. Torcendo, vibrando e trazendo energia para seus competidores preferidos.

São imagens incríveis que já fazem parte de todos que estiveram dentro da pista, competindo ou trabalhando e que nos farão companhia pelo restante de nossas vidas.

A 250 agora é história.

A prova que nasceu para ser aberta e de livre acesso a todos não poderia mais ser desta forma em 2018. Optamos por nos manter fiéis a nossos princípios e encerramos esta trajetória que foi marcante e certamente deixará frutos.

Temos de agradecer em especial ao público que deu vida a prova, mostrando que a arrancada quando tem boa competição é um espetáculo digno de ser prestigiado.

Aos competidores, que vieram por ela ser uma “prova” justamente difícil de vencer. Muitos surpreenderam mostrando grande valor. Muitos também experimentaram um grande progresso em suas habilidades e se tornaram líderes.

A Tarumã, o tradicional autódromo gaúcho, que soube acolher, estimular e proporcionar as condições para que uma prova deste tipo pudesse existir e fazer seu caminho.

Finalmente, a todos que trabalharam de modo anônimo ou não para que tudo funcionasse dentro da pista. E a disputa corresse solta e feroz como tem de ser.

Produpark ( na cronometragem ), Fuel Tech em seu apoio decisivo ao longo dos anos, Full Turbos – uma parceria de fé – deixaram sua marca em nossos corações e na realização da prova que se transformou em uma marca internacional.

Nada é eterno.

Aqui encerramos com um grande abraço a todos.

Chevette 12 volta em 2018!

O Automobilismo tem fases, tem aventureiros, tem os passageiros, tem os curiosos, tem os que por opção financeira atual, tem vários tipos, temos alguns que ao não se destacarem embarcam no barco do mimimi ( mimizeiro ) que poem defeito em tudo, pista, carro preparador, modelo de injeção, isso e aquilo, mas a real é que ali não é seu habitat, ir jogar golf, andar de bike, ou qualquer outro esporte que se enquadre e o futuro dele digamos bem próximo.

E temos o Rachador, aquele como o pessoal costuma falar o “Raíz”, aquele cara era da rua, ele é da rua, aquele cara que tem algo tatuado na alma ou no braço, que não tira o pé na 1° balançada, talvez aquele cara que seja brincalhão no box, mas incorpora ali na Sinaleira outro perfil, pura essência no talo, vende o carro com dó por necessidade e fica sempre pensando em comprar outro brinquedo.

Na foto acima temos o Ricardo Rësing, um cara gente boa com todos, conhecido como amigão por usar esta pronuncia, propriamente o irmão dele usa esse palavriado AMIGÃO em suas reportagens e isso acabou pegando no dia a dia, mas Ricardo e irmão dele aceleravam em Tarumã na copa Fusca, esse cara tem o trecho, ele está no trecho. Ricardo me contou que está ansioso para retornar a andar após 1 ano e alguns meses fora para dar um Upgrade no equipamento.

Como vivemos no Brasil e aqui as peças são caras as coisas as vezes andam mais devagar, mas como está no sangue e desistir e para os fracos, Ricardo faz as contas que Março ou Abril quer estar pronto para 2018, ele me contou que está necessitando de adrenalina na pista, remédio que faz bem para a saúde deste competidor que está efetuando a compra das rodas que é o que falta para seu projeto seguir.

Com diferencial Dana, pneus maiores e chassi mais leve Ricardo quer ficar mais competitivo, uma receita feijão com arroz com pilotagem da antiga “pé em baixo amigão” me disse ele por telefone.

Ricardo quer surfar os Rachas e ir em novembro para a Desafio 250 Outlaw, ano passado por outros motivos ficou de fora mas 2018 não há negociação, quer andar no Tarumã como time dele.

Vamos estar juntos amigão, te acompanhar e comemorar contigo tuas vitórias, como sempre pé em baixo!

Chevette 12 volta em 2018!

SENSACIONAL!

Vídeo sensacional, produzido pela Unilogic do Uruguay, apresentado pelo Taller Cattaneo 1 Racing.

Captou tudo que a 250 tem de especial.

Um trabalho profissional.

A PANCADA DE RICARDO CHICO

Ricardo Chico ( Ricardo Rafael dos Santos ) e Fabio Wisniewski travaram um dos “pegas” mais fortes da 250/6. Os dois classificados no Pró8 viam claramente a chance de serem campeões da prova e só a vitória lhes interessava. Chico já foi Runner Up de Zé louquinho e Wisni vem acertando seu carro e sabe que pode vencer.

Quando o pinheiro caiu, Ricardo abre uma pequena vantagem que Fábio começa a recuperar. Chico sente que sua vantagem diminui, mas se mantém a frente. Na altura dos 200 metros os dois estão em aceleração máxima.

O carro de Chico balança um pouco, primeiro a esquerda e depois a direita e Chico não levanta o pé ( a marca da chegada está logo ali e a vantagem ainda é dele). Neste momento, ainda de pé “trancado”, O Opala de Chico aponta definitivamente para o muro a direita e o piloto sabe nessa fração de segundo que a pancada vai acontecer e vai ser forte.

Ricardo bate no muro e agora os pensamentos estão focados em corrigir a trajetória do carro para impedir que ele capote de lado, o que seria a pior situação possível. E ele consegue.

Sua mulher que está na linha de largada, vê a situação e corre para o ponto do acidente. Correr não é bem a palavra correta, ela voa de uma forma que deixaria envergonhados muitos corredores de 100m rasos. Num movimento incrível, a arquibancada “voa” junto com ela.

Quando o pessoal do socorro chega, Chico já está calmamente enrolando o paraquedas, como se aquela fosse mais uma “puxada” normal e tranquila. Ao seu lado, o Opala com a frente torcida e com o interior intacto. Chico não quebrou uma unha, mas certamente saiu com os sentimentos feridos.

Ninguém gosta de pregar no muro um carro onde tanto trabalho e dedicação foram aplicados.

Ainda assim, foi um final feliz para todos.

A palavra de quem faz IV: Milton Petry Jr.

É campeão Gurizadaaa!!! (retirado do Facebook de Junior Petry: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10209683718881707&set=a.4076301517850.2135937.1591845140&type=3&theater)

Primeiramente quero agradecer a toda Equipe por todo o show que vocês deram ontem em Tarumã na Outlaw 250.

Sou eternamente grato por esse dia! Nunca mais esquecerei o que aprontamos na lendária pista de Tarumã na maior e melhor prova de arrancada da galáxia!
Sem sombra de dúvidas foi o dia mais louco da minha vida!
Aperta o Replay aí Deus, porque ainda não caiu a ficha!!

Agradeço especialmente ao Max pelo esforço e disposição em botar o carro em condições à cada passada não desisitindo nunca.

Guilherme incansável. Sem ti, não conseguiria ter esse carro cara. Meu irmão que a vida deu. Muito obrigado Racer!

Diego e Dudu amigos de infância que foram fiéis escudeiros e me ajudam muito no antes, durante e depois da corrida.

Toda galera dos Opaleiros 4100 que foram literalmente meio “apoio” demonstrando muita força e garra.

Marco, Fabio, Vicente e Pimentel. Muito obrigado por fazerem essa prova. Indianápolis é fichinha perto de Tarumã.

Me faltam palavras…

MUITO OBRIGADO!

MUITO OBRIGADO! VOCÊS NOS DERAM MAIS UM ANO DE 250.

Os manuais de administração para eventos são muito claros: sempre devemos agradecer ao público e aos participantes assim que a jornada é encerrada.

E todo ano eu simplesmente não consigo.

Sei que tenho de agradecer tudo de bom que ocorreu e até mesmo agradecer porque momentos que poderiam ser muito difíceis chegaram a um bom final.

Acreditar que Deus está no comando e que tudo vai acontecer como deve, com o bem sendo o grande vitorioso ao final.

Sempre preciso alguns dias para me afastar, pensar, entender tudo que ocorreu. Controlar a mistura de sentimentos que surgem quando a prova termina e vão definindo seu significado.

Agora, com mais tranquilidade, preciso começar agradecendo ao público que prestigiou a prova e lhe garantiu mais um ano de vida. Talvez as pessoas não compreendam que o verdadeiro “dono” da prova é o público. Que pode manter a 250 viva ou determinar seu fim. Que vota pela sua continuação comparecendo e que também pode votar por sua extinção através de sua ausência.

Esse público que é único da 250, que se manifesta, que apoia seu preferidos e até os não tão preferidos assim, quando fazem coisas dignas de mérito. Sem vocês, a 250 não é nada.

Público que faz questão de transformar Tarumã na sua casa, com suas barracas, com seus guarda-sóis e com seu churrasco. E assim, se sente “em casa” para torcer por seus favoritos. Público que reclama com razão que a prova termina muito tarde – não porque a prova é longa, e sim porque querem ficar até o final e não podem – moram longe e é necessário voltar a sua vida normal.

Agradecemos aos competidores que dão seu máximo para chegar
à pista e também dão seu máximo quando estão dentro dela. Aqueles que vêm de longe, em uma jornada de paixão pelo esporte que abraçaram, pois não são pagos para isso. Vêm para se encontrar e disputar com outros apaixonados como eles, o reconhecimento de sua capacidade. Vêm para serem recebidos e abraçados pelo público.

Pilotos que dão um show de coragem e habilidade, participando de um esporte onde o risco é alto e inerente a cada passagem pela pista. Mesmo assim, todo ano eles estão lá e com um desempenho cada vez maior.

Temos de agradecer aos fotógrafos e a todos que capturam as imagens que irão contar estas histórias ao longo dos anos, formando os sonhos das próximas gerações e mantendo vivas as memórias de quem viveu este tempo.

Agradecemos ao pessoal do Autódromo de Tarumã, sempre disposto a fazer melhor, a superar os problemas e dar seu máximo para que a prova atenda a todos da melhor maneira possível. Em especial ao pessoal que trabalha na pista conosco, aguentando o sol em jornadas de trabalho extenuantes, sob a pressão de não ter o direito de errar.

Por fim, agradecemos a todos que vêm trabalhando conosco ao longo dos anos para manter o sonho vivo, com uma dedicação incrível. E que todo ano, antes mesmo que peçamos ajuda, já estão prontos e ansiosos por uma nova jornada.

A 250 é de todos nós.

 

A palavra de quem faz III: Wallace Henrique

Retirado do Facebook de Wallace Henrique (https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1482822915129080&set=a.393883340689715.94317.100002041589197&type=3&theater)

Resumindo o que foi a Desafio 250 pra nós… 

Pra nós começou já no sábado, como uma família fominha por arrancada que somos, chegamos antes mesmo dos portões abrirem e só saímos na madrugada depois daquele belo churrasco com os amigos! (Lembrando que a corrida seria apenas no domingo)

Veio as classificatórias… precisamos de duas puxadas de cada carro (Vectra e chevette) para classificarmos em segundo e terceiro, entre mais de 100 carros! Um problema mecânico tira o Vectra da disputa dos mata-mata, então voltamos todas atenções da equipe para o chevette!

Piloto, carro e equipe em perfeita sintonia, la fomos nos para as disputas, passando etapa por etapa até chegarmos na final que tanto queríamos e merecíamos. Veio a Vitória e com ela muitos sentimentos e emoções, que não tivemos vergonha em esconder, por todo o amor, dedicação e tempo gastos com este esporte que faz de nossa família ainda mais unida !

Uma vitória numa prova outlaw onde disputamos contra carros de diferentes mecanicas e tração, muitas vezes alinhando do lado de carros com o dobro da nossa potênci…que prova fantástica!

Obrigado a todos amigos que nos ajudaram e torceram por nós, todos que torcem pelo meu pai que por onde passa forma muitas amizades!

Aos invejosos e não torcedores nossos, meu muito obrigado, por fazerem fortalecer ainda mais nossa determinação e vontade de vencer dentro desse esporte!

Equipe PowerUp/Estinsul

A palavra de quem faz II: Arrancada Cachoeira

Retirado do Facebook do Arrancada Cachoeira: https://www.facebook.com/1593605157606278/photos/a.1637212979912162.1073741829.1593605157606278/1802427096724082/?type=3&theater

Olha quem apareceu em nosso box pra bater um papo:

Jader Krolow da aula de humildade, chegou ali bateu um papo com o pessoal sobre as espectativas da prova, como foram de viagem, amanhã o bixo vai pegar, dividiu assuntos com nossa turma de Cachoeira, risadas e um boa sorte aí gurizada amanhã vamos pra cima.

Hoje em dia isso é o inverso do que muitos vivem, se excluem no Facebook, cara amarrada de mau, sou melhor que tu, vou fazer o melhor do que você faz, meu carro é melhor, minha pista e melhor, tenho mais influência, brigam nos grupo de whatsapp blá blá blá blá blá….

Isso separa o esporte, a corrente do bem deveria ser a prioridade, e nesse ponto Jader e professor a léguas a frente, com sua popularidade e irreverência chega de boa conversa com o pessoal nos Boxes, estendendo assim a parceria que hoje não tem a venda, parceria tem valor , e deve ser regada para não se perder.

Arrancada Cachoeira e o time neste momento agradeçe a visita do Jader e sempre que podermos vamos praticar isso, aquele velho aperto de mão na subida para o alinhamento, até parece estranho mas as veses parece que você está indo pra ver o que os outros estão fazendo, mas está desconfiança é ruim, pense que é um colega de esporte que veio te dar um boa sorte ou apreciar seu equipamento…

A rivalidade não por todos, mas por alguns ainda é bandeira em mastro alto, seja na hora de acelerar ou de criar o formato, mas isso não muda nada, o público e quem decide se quer assistir aquilo tudo de: esse dia foi louco com a intensidade cano cheio ou não…

O Fato e que em 2018 estaremos de volta na edição 7 , com o time sempre ali pronto pra batalha!

Ainda não desistimos de ter uma pista aqui em nossa cidade, estamos trabalhando em modo oculto pois manobras geram atenção de muitas pessoas.

Abraço a todos que torcem por nós, que nos acompanham, vestem a camiseta e vamos em frente nesse esporte, tenho certeza que estamos construindo uma base para os que vem mais pra frente em um futuro com mais Drag Race!

OBRIGADO! VOCÊS SÃO A RAZÃO DA OUTLAW 250 EXISTIR.

De vez em quando alguém me pergunta: Por que vocês fazem esse evento? E confesso que em certos momentos, envolvido em tanto trabalho, críticas e dificuldades até eu mesmo me esqueço os motivos.

A verdade é que criamos a prova com a esperança de mudar um pouco a cara da arrancada. Introduzir um novo formato que deixasse as coisas mais equilibradas dentro da pista, quebrando um pouco do elitismo que veio se formando nos últimos anos, mas que principalmente fosse mais interessante e acessível ao público.

Que tivesse começo meio e fim, como numa partida de futebol, que misturasse todos os tipos de carros, como se misturam todos os estilos de luta no MMA, e que fosse uma disputa direta com um campeão que todos pudessem reconhecer, como… Como qualquer esporte, na verdade.

Mas fazer o evento assim, implicou que não poderia haver categorias, todos os pilotos deveriam sempre arrancar pela vitória e nunca apenas por um tempo e, finalmente aquilo que mais assusta algumas equipes: Haveriam vencedores e derrotados, e no final apenas um restaria soberano.

Isso significou em outras palavras, muita resistência de vários setores da arrancada que já estavam estabelecidos. Mexeu na hierarquia de importância de preparadores, pilotos e provas.

Sempre soubemos desde o início que não seria algo que agradaria a todos. Mas não importava, porque não queríamos ser apenas mais uma prova, fazer por fazer. Queríamos tentar dar um passo importante para que a arrancada pudesse evoluir. Ninguém mais tinha coragem de fazer, então seríamos nós.

De início pilotos e equipes compraram a ideia, mas conforme foram entendendo o tamanho do desafio, alguns esmoreceram. E não falo só dos pequenos não. Tem muita gente por aí que canta de galo cinza, mas quando o negócio é pra valer, aí então abaixam a crista.

Mas nem todos os pilotos são assim. Alguns sobem o tom conforme aumenta o barulho e brigam até o fim. Por vezes até depois do fim: Reclamam, fazem confusão, até falam mal, mas na verdade é a frustração falando. O bom competidor nem sempre é um bom perdedor. Mas ele volta, porque quer se destacar onde o real desafio está.

E são esses que dão os shows que o público ama na 250. Vencem quando tudo diz que deveriam perder, mudam as referências, não tem medo do falatório e enfrentam as dificuldades e incertezas da pista de arrancada mais difícil do Brasil.

É por isso que eu sempre digo que na 250 correm os melhores. Em outros lugares tem muitos pilotos famosos e carros rápidos, mas no caldeirão só entra quem é casca grossa.

E também é por isso que o público que conhece, ama a 250. É realmente tudo que dá, no sentido de que quem entra ali, é para fazer o máximo. Dar uma brincada? Lá não, porque lá não é o parquinho do play, é onde o filho chora e a mãe não vê.

Mas depois de 5 anos de sucessos incontestáveis, de batalhas memoráveis, de grandes públicos, de ter desbravado um espinhoso novo segmento no ramo que agora é referência para muitas outras provas, chegou 2017.

Um ano em que a crise econômica se acirrou além de qualquer expectativa e assolou todos os segmentos do país, inclusive a arrancada, levando pilotos para arquibancada e espectadores para trás da tela do computador.

E um ano que a despeito disso viu uma proliferação inédita de provas marcadas em datas muito próximas e comprimidas ainda mais pelo clima. Somente entre final de outubro e inicio de novembro tivemos 7 eventos de arrancada no estado. Haja metanol! Não é coincidência que todos tenham tido baixa frequência de publico.

Para arrematar, ainda caiu no mesmo dia do ENEM.

Mas a 250 havia sido marcada há um ano e haveria de ser realizada na data, como em todas as 5 edições anteriores. Só que diferentemente de outras provas, a 250 sem espectadores não tem razão de existir. E quem iria dar a palavra final se haveria ou não uma sétima edição seriam justamente eles.

Com ingressos a 30 reais na hora e 20 antecipadamente, chegamos a temer que o público pudesse optar por alternativas mais baratas ou mesmo franqueadas que estão sendo oferecidas por outros organizadores.Ou que o pessoal do interior optasse por gastar menos e ficar nas provas de suas regiões.

Assim como no mata-mata era tudo ou nada para a 250.

Vi muita gente dizendo que se emocionou em certos momentos da prova, então vou confessar que comigo não foi diferente. Só que para mim, foi quando chegou o domingo e vi que o público da prova não nos decepcionou quando mais precisamos. Compareceram com suas barracas e churrasqueiras, famílias e amigos. Se divertiram como sempre e foram brindados com a mais louca de todas as 250, com cenas antológicas no mata-mata e a vitória de Gelson Silva, mantendo intacto o mito de que na 250 é impossível ser bicampeão.

Nós seguramos a linha e vocês vieram como a nossa cavalaria. Graças à vocês, poderemos realizar a 250/7. Vocês não são só pessoas sentadas na arquibancada, são verdadeiros fãs que estão nos ajudando a realizar nosso sonho que é levar o esporte a um outro patamar.

Só posso agradecer e dizer que faremos tudo para que a próxima não seja apenas melhor, mas também inesquecível.

Um abraço!

A palavra de quem faz: I

Retirado do Facebook de Jonathan Rafael, piloto do Kadett 41 na Outlaw 250 2017.

Algumas palavras sobre a Desafio250 Outlaw

Na verdade essa prova me deixou sem palavras, jamais em meus sonhos achei que seria tão intenso e tão marcante. Já andei em vários lugares, participei de diversos rachas e provas atingi meus objetivos em muitas delas, me diverti todas vezes que fui pra pista ao lado de meus amigos mas a desafio250 Outlaw foi diferente.

Tarumã me conquistou de uma maneira mágica, aquela reta subida acima onde não podemos ver o final da pista e quando percebemos estamos praticamente buscando o Sol é incrível!.
O calor da pista, a tensão do alinhamento ao lado de carros variados, esse todos contra todos, disputa direta, a busca pela classificação foi me emocionando de uma forma única.

Após batalhar muito junto de meus amigos para conseguirmos classificar o Kadett para o Mega32 voltei ao box agradeci a Deus pois essa era nossa meta inicial, ajeitamos as coisas e a parte mais emocionalmente estava para acontecer. Junto do meu fiel escudeiro Yuri Treib Dos Santos de 11 anos subimos no kadett e fomos descendo para o alinhamento, ao encontrar a multidão foi impossível conter as lágrimas, palavras de apoio de estranhos, carinho de gente que nunca vimos antes, a felicidade do Yuri ao meu lado, pessoas torcendo pelo sucesso da gente diferente do lugar que normalmente andamos onde a torcida da maioria é pelo fracasso dos outros.

Foi demais, tarumã e seu público apaixonado por arrancada vão ficar marcados na minha vida. Infelizmente sofremos com uma quebra de câmbio na primeira largada do mata-mata.

Em 2018 o Kadett está confirmado na Desafio250 Outlaw

Muito obrigado aos meus compadres Fabio Viana e Jonas Viana que me surpreendem toda vez com o acerto do carro. Muito obrigado pela parceria e pelo apoio de todos os amigos que se fizeram presentes para incentivar, torcer, apoiar a participação na 250 Outlaw. Sem vocês eu não seria nada e não pilotaria com a gana que piloto pois toda largada que dou é pensando em deixar meus amigos com orgulho. Ao meu amor Jéssica Seffrin Debastiani que antes das corridas sempre me deixa recados de incentivo gostaria de dizer que te amo muito obrigado por tudo amor.

2018 está chegando e teremos muitas novidades para o Kadett #41 a meta para 2018 é muita risada, muita diversão, muito mata-mata e muita velocidade.